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Sobre a curva espécie versus tempo

On 02/20/17 10:51 .

É muito comum que a suficiência amostral para a riqueza florística de um inventário florestal seja feita a partir da curva de rarefação entre a área amostrada e o número de espécies encontradas. Porém, além desta técnica, pode-se usar uma curva de rarefação entre o número de espécies amostradas e o tempo de inventário. Isso é feito em levantamentos florísticos rápidos, sem rigor com parcelas como unidades amostrais. Neste caso, as unidades amostrais passam a ser um determinado tempo de deslocamento pela floresta, sendo anotadas as espécies novas a cada intervalo x de tempo. Ao final faz-se a avaliação do número de espécies novas na medida em que ocorre o inventário.

 

Esta metodologia foi adotada por James Ratter, Samuel Bridgewater e José Felipe Ribeiro na amostragem de espécies lenhosas do Cerrado sentido amplo em 170 localidades do bioma Cerrado. O trabalho está publicado no Boletim do Herbário Ezechias Paulo Heringer, v. 7, p. 5-112, 2001. A figura abaixo faz parte dos resultados do trabalho e corrobora a técnica adotada como forma de garantir a suficiência amostral do Cerrado. 

 

Abs. Prof. Fábio Venturoli 

 

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