Defesa de tese de doutorado: Francisco Baccarin - Biomassa e carbono em Savana Parque - campo de murundus

Defesa de tese de doutorado: Francisco Baccarin - Biomassa e carbono em Savana Parque - campo de murundus

Em 29/03/19 14:47.

RESUMO

BACCARIN, F. J. B. Alometria no Parque Cerrado. 2019. 95p. Tese (Tese em Agronomia: Produção Vegetal) - Escola de Agronomia. Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2019.[1]

O bioma Cerrado apresenta-se como um grande sumidouro de carbono, o que o coloca em posição de destaque para os estudos de quantificação da biomassa e carbono estocados na vegetação. Porém, os estudos existentes (a maior parte) foram feitos nas fitofisionomias de maior expansão, como o cerrado sensu stricto e nas matas. Neste estudo objetivou-se quantificar o estoque de biomassa acima do solo para o Parque Cerrado campo de murundu, que representa 7% da vegetação do bioma. Foram estudadas dez unidades amostrais de 10m x 10m (100m2) onde foram mensuradas variáveis biofísicas e pesados todos os componentes da vegetação, em cinco estratos: arbóreo, regeneração natural, camada rasteira, serapilheira e necromassa. Identificou-se 26 espécies, sendo estas distribuídas em 18 famílias botânicas, totalizando 980 árvores.ha-¹. Os modelos alométricos permitiram ajustar equações para todos os estratos para estimativa de biomassa e carbono. A biomassa total foi estimada em 35,45 Mg.ha-¹: 68% nas árvores (galho: 37%; fuste: 34%; folhas: 18%; e casca: 11%); 15% na serapilheira, 12% na regeneração natural, 3% na camada rasteira e necromassa. Estes resultados contribuem com o projetos relacionado à compensação de emissões de gases de efeito estufa e ampliam o nível de confiança das estimativas brasileiras de biomassa no Cerrado.

 

Palavras-chave: equações alométricas; biomassa; carbono e campo de murundu

 

[1] Orientador: Prof. Dr. Fábio Venturoli. EA-UFG.